Cirurgia Robótica

A Cirurgia Robótica é um procedimento minimamente invasivo. Nela, em vez de segurarem as pinças e os instrumentos com as próprias mãos, os médicos controlam as pinças do robô, por meio de um console (painel de controle). Com isso, a precisão e a amplitude dos movimentos são ainda maiores.

Na Cirurgia Robótica, os sangramentos são menores e a recuperação do paciente é mais rápida. O procedimento é realizado através de pequenas punções, conhecidas como acessos laparoscópicos. As grandes incisões, comuns nas cirurgias tradicionais, não são necessárias.

A cirurgia robótica é especialmente indicada para os casos de:

Câncer de Próstata

O Câncer de Próstata é o segundo tipo mais comum entre os homens no Brasil. Essa doença costuma evoluir de forma lenta e pode ficar restrita apenas à próstata. No entanto, em alguns casos, ela pode ser bastante agressiva, espalhando-se para outros órgãos rapidamente e levando ao óbito.

No geral, o tratamento do câncer de próstata em estágio localizado, que só atingiu a próstata e não se espalhou para outros órgãos, envolve:

Cirurgia (tradicional, videolaparoscópica e robótica).
Radioterapia.
Vigilância ativa.
Braquiterapia.

Já o tratamento do câncer de próstata localmente avançado pode ser feito com:

Cirurgias (tradicional, videolaparoscópica e robótica).
Radioterapia.
Bloqueio hormonal.

Câncer nos Rins

O prognóstico do câncer nos rins costuma ser favorável, mas depende de uma série de fatores. E o tratamento precoce é o principal deles.

Como as células do câncer nos rins costumam ser resistentes à quimioterapia e à radioterapia, a cirurgia é a principal forma de curar e controlar a doença.

Atualmente, em grande parte dos casos, já é possível realizar o tratamento cirúrgico sem a necessidade de remoção completa do rim. E isso com técnicas minimamente invasivas, como a cirurgia robótica e laparoscópica, que trazem benefícios como:

Redução da dor: a maioria dos pacientes precisa de doses menores de medicamentos para controle da dor após a alta.
Recuperação pós-operatória mais rápida, com menor tempo de hospitalização.
Retorno mais rápido às atividades diárias.
Menor perda de sangue, com menor taxa de transfusão de sangue.

Câncer de Bexiga

O câncer de bexiga costuma atingir pessoas fumantes, por conta da presença de produtos químicos decorrentes do cigarro na urina.

Na maior parte das vezes, a doença é superficial e não afeta as camadas mais profundas do órgão, nem provoca metástases. Consequentemente, esses casos podem ser tratados localmente, com a ressecção transuretral (RTU) de tumor vesical.

Já nos casos avançados, que podem evoluir para metástases, os protocolos recomendam a remoção cirúrgica completa da bexiga. E isso pode ser feito com técnicas minimamente invasivas, como a Cirurgia Robótica e a Videolaparoscopia.

As vantagens são:

Recuperação pós-operatória mais rápida, com menor tempo de hospitalização.
Retorno mais rápido às atividades diárias.
Menor perda de sangue, com redução das taxas de hemotransfusão.
Redução da dor.
Visualização da imagem em 3D e com alta definição (1080p), no caso da Cirurgia Robótica.
Movimento escalonado com filtração do tremor fisiológico da mão humana, no caso da Cirurgia Robótica.